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Patrimônio Material e Imaterial

Patrimônio Material

Bens Tombados:

  • Igreja Matriz de Nossa Senhora do Monte do Carmo:

Construída entre 1863 a 1876 e inaugurada em 1877. Tombada como Patrimônio Histórico Nacional pelo IPHAN- Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 23 de janeiro de 1964. Tem como entorno a Praça Getúlio Vargas e nos fundos o Cemitério da Irmandade.

 

Sua fachada principal é em cantaria, com granito cinza, amarelo, ferrugem e verde; existe ainda telhas de louça azul e branca; os vãos das portas e 60 janelas e toda a espessura das paredes são feitas em granito e o arco do cruzeiro totalmente em cantaria.

 

Praça Getúlio Vargas:

Localizada no Centro da cidade, tem formato igual semelhante à bandeira do Brasil. Tombada no dia 8 de janeiro de 2001 pela LEI Nº 669.

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Patrimônio Material

Em processo de tombamento:

  • Fazenda da Glória:

Localização Trevo da RJ-144 e RJ-148 – Carmo (sentido Cantagalo – RJ, construída no Século XIX).

  • Fazenda Santa Fé:

Localização Trevo da RJ-144 e RJ-148 – Carmo (sentido de Cantagalo – RJ).

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Patrimônio Imaterial

Bens Tombados:

Sociedade Musical União dos Artistas: Banda centenária tombada em 2011, por decreto municipal como Patrimônio Cultural e Imaterial. Famosa por apresentar em seu repertório músicas clássicas, religiosas e típicas da região e de grandes bandas nacionais.

 

Além de participar ativamente em todas as Festividades Municipais, nos Percursos Religiosos e Culturais da cidade e também nos municípios circunvizinhos. Organiza também Cursos que são administrados para toda a comunidade gratuitamente. Vale salientar que, foi fundada em 02 de Abril de 1893 e a mesma estava presente no desfile da cidade em 13 de maio deste mesmo ano, no evento da Missa de Ação de Graças pela Abolição da escravatura, realizado na Igreja Matriz.

Sugestões de Locais / Bens de Relevância Patrimonial

A proposta do trabalho é que o crochê, a manteiga, o gado Nelore e a cachaça sejam patrimônios imateriais desta cidade. Destes surgiram tantas memórias afetivas, além de ainda estar presente até hoje em todo o processo econômico e produzir uma diversidade de referências culturais que podem se tornar um campo fértil de possibilidades do ponto de vista do patrimônio cultural imaterial. Propor o tombamento destes patrimônios imateriais é rememorar alguns episódios que estes marcaram a Cidade do Carmo, tanto no Brasil como no mundo.


Gilberto Velho em seu Artigo, escreveu que “[...] o estatuto do tombamento era aplicado em edificações religiosas, militares, civis, coloniais e em menor proporção do Império e da Primeira República.” (VELHO, 2006) Definiu cultura como “um fenômeno abrangente que inclui todas as manifestações materiais e imateriais, expressas em crenças, valores, visões de mundo existentes em uma sociedade” (VELHO, 2006). A questão é como decidir o que pode e o que não pode ser tombado nos dias de hoje e como o Estado se relaciona com a sociedade civil através desta política de tombamento. Na realidade, temos uma sociedade complexa, com diversas tradições culturais, além de ter o setor imobiliário forte e presente dificultando a preservação e o tombamento dos patrimônios. Devemos lutar por uma política patrimonial responsável pela defesa e pela proteção de um patrimônio cuja escolha possa ouvir a sociedade civil implicada nesse processo.

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